Semana V - Boletim DAJAF




Qual a contribuição da tecnologia para educação médica?

A educação médica sofre a ação da tecnologia assim como a Medicina. No ensino médico, atualmente, avanços como simulações, pacientes virtuais e E-learning fazem parte das ferramentas empregadas. Essas, revolucionaram os métodos de ensino tradicionais, promovendo autonomia, desenvolvimento de habilidades e competências essenciais para um futuro profissional médico.

Contudo, a maioria dos alunos sentem-se desconfortáveis com a tecnologia complementar as metodologias de ensino (mesmo sendo parte de seu cotidiano). Dessa forma, cabe apresentar essas inovações presentes nessa esfera de ensino.

O E-learning no curso de Medicina:
É um método flexível e promove a expansão da metodologia ativa, dependente do acesso à web. Baseado para um ensino além da sala de aula, ele tem a função de desenvolver funções psicomotoras e foco auto direcionado. Entretanto, tal estudo pode ser inefetivo quando os conteúdos são superficiais, sem relevância ou sem interatividade.

A Multimídia no E-learning: 
O termo “multimídia” consiste no uso de vídeos, diagramas e outros recursos áudio visuais capazes de abranger áreas da cognição do aluno. Além disso, existem recursos que favorecem a aprendizagem como a repetição, a prática individual e o aprendizado ativo.

Realidade virtual e simulações na Faculdade de Medicina
Cenários clínicos realistas e interativos são desenvolvidos a fim de aprimorar o conhecimento e a própria satisfação dos alunos. Nesse sentido, a oportunidade de prática intensa é uma vantagem na aprendizagem ativa.

O uso de dispositivos móveis
Esses aparelhos são capazes de realizar várias tarefas simultaneamente enquanto fornecem informações sobre uma doença, por exemplo. Além disso, existem aplicativos que podem ofertar melhor acessibilidade à literatura clínica, educação médica continuada e ferramentas capazes de prevenir erros.


Nesse contexto, as preferências pessoais, assim como o contato prévio com recursos tecnológicos influenciam a percepção do valor dessas inovações durante a formação e atuação médica. Ainda assim, a flexibilidade e adaptação são habilidades necessárias para garantir a relação harmoniosa entre ensino e aprendizagem.

Fontes: 


"E-learning in neurology education: Principles, opportunities and challenges in combating neurophobia."


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