Semana VI - Boletim DAJAF


Neurônios que apagam a memória 


Um estudo realizado no Japão por Thomas Kilduff em colaboração com Akihiro Yamanaka suspeita que o cérebro consiga, de maneira forçada, apagar memórias tidas como irrelevantes.

Os testes foram desenvolvidos em roedores, por meio de combinações genéticas realizadas em seus cérebros. O procedimento ocorre através de um conjunto de neurônios localizados no hipotálamo, os quais contém o Hormônio Concentrador de Melanina (MCH).

A atividade desses neurônios aumenta potencialmente durante a quarta fase do sono (R.E.M.) em que o corpo repõe as energias gastas durante o dia. Durante essa fase profunda do sono, os cientistas foram capazes de ativar e desativar os neurônios MCH. Nesse contexto, foi descoberto que a maior quantidade de neurônios desse tipo em atividade possibilitava a deleção de lembranças de curto prazo. Além disso, ao serem desativados, os ratos tinham uma considerável melhora na memória.

Caso as hipóteses sejam confirmadas, será possível manipular as informações mantidas no cérebro, possibilitando, assim, a escolha sobre manter ou não de vivências passadas. Para o futuro, os cientistas pensam em usá-los como regulador de memória, a fim de aprimorar seu rendimento. A partir disso, pode-se amenizar as consequências indesejadas de doenças crônicas, como o Alzheimer.


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