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Educação: a volta às aulas pós pandemia


Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a distância física do ambiente estudantil expõe crianças a riscos maiores como violência física e psicológica, exploração sexual e abandono dos estudos.

Ademais, outros problemas podem ser elencados como as medidas sanitárias necessárias para o retorno das aulas em contraste com a realidade incompatível de grande parte das escolas brasileiras. Em países com a redução dos números de novos casos da doença retrocedeu, protocolos rígidos de higiene foram seguidos a fim de manter estável a situação. No entanto, no Brasil, sobretudo na rede de ensino público, o cenário das escolas é incompatível com o esse posicionamento: falta de água, salas superlotadas, saneamento básico deficiente, professores forçados a trabalhar em inúmeros lugares para complementar sua renda. Como seria possível essa retomada do período letivo?

Nesse sentido, dados do Censo Escolar 2018 revelam que 20% das escolas de ensino fundamental da rede pública não possuem banheiros dentro do prédio; 40% não possuem acesso ao abastecimento de água; quase 70% não são contempladas pelo sistema público de esgoto. Além disso, há em média 30 alunos em salas de aula de ensino médio nas escolas públicas e privadas. Esse fato, cria a esperança em utilizar o espaço ao ar livre para lecionar rompida pela ausência desse lugar aberto na maioria esmagadora das instituições educacionais. Outro ponto válido a ser relembrado é o risco do aumento da evasão escolar. Em famílias vulneráveis, o desemprego dos pais pode exigir que crianças e adolescentes deixem de estudar para trabalhar.  

Até então, o Ministério da Educação (MEC) não se pronunciou sobre os problemas de infraestrutura das escolas ou mesmo mencionou possíveis estratégias a serem implantadas na retomada das atividades.


Fonte:
G1

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