Semana XII - Boletim DAJAF

Oxford estende os ensaios clínicos de sua vacina contra COVID-19 para crianças e idosos 

Nessa sexta feira (22 de maio) a renomada universidade britânica Oxford anunciou a futura inclusão de crianças e idosos dentro os mais de 10000 voluntários para iniciar os procedimentos visando o desenvolvimento da vacina contra o coronavírus. Dessa forma, a faixa etária da amostra de testes garante um aumento, após a inclusão de grupos cujos participantes apresentam entre 5 à 12 e de 56 à 69 anos, segundo centro de pesquisas.

O objetivo científico é avaliar a resposta imunológica à vacina em pessoas de diferentes idades a fim de analisar as diversas reações apresentadas em cada fase da vida. Nesse contexto, a primeira fase de testes iniciada em abril com voluntários saudáveis apresentava entre 18 e 55 anos ainda conta com o monitoramento dos resultados após a administrar mais de 1000 vacinas.

Conforme Andrew Pollard, chefe do grupo de vacinas da Universidade de Oxford, relata um progresso muito bom das pesquisas e afirma em comunicado: "Agora estamos iniciando estudos para avaliar quão bem a vacina induz respostas imunes em pessoas idosas e para testas se pode proteger a população em geral". Contudo, em entrevista do à rádio global BBC diz, também, ser inviável a previsão de fornecimento dessa vacina aos serviços de saúde. 

Além disso, a gigante farmacêutica inglesa "AstraZeneca" assinou um acordo com a Universidade localizada no centro da Inglaterra. No contrato, a empresa indica poder fabricar de 30 à 100 milhões de doses até setembro no Reino Unido caso a eficácia da vacina seja afirmada. 

Dada a urgência de encontrar a prevenção da doença causada pelo vírus, Oxford optou por acelerar um processo que normalmente levaria no mínimo 18 meses através do desenvolvimento de diferentes fases de teste concomitantemente. Com relação à terceira fase, ainda sem previsão de início, tem como foco o teste da vacina em maiores de 18 anos.

Esse é um dos oito projetos de ensaios clínicos iniciados ao redor do mundo e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) contabilizam-se, ao todo, 118 pesquisas sobre o tema.

Fontes:

Isto ÉRevista Veja

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