DIRETÓRIO ACADÊMICO JAMES FANSTONE

Letramento funcional em Saúde Ser saudável é mais do que não estar doente, é deter o bem-estar físico, mental, espiritual e social. E, para isso, é essencial adquirir e se manter em busca de conhecimentos que garantam o desenvolvimento da autonomia e do senso crítico frente as tomadas de decisões que possam ter influência sobre a saúde. Portanto, a educação em saúde deve definir uma constante aprendizagem que garanta ao outro (o paciente) a responsabilidade e os direitos de consciência e ação sobre sua saúde individual e de seu meio de convivência. A partir disso, o diálogo entre profissionais e a população é fundamental para estimular o respeito à autonomia do paciente, a promoção e a proteção da saúde – o que aponta para o conceito de Letramento Funcional em Saúde (LFS). Os pacientes com o letramento funcional adequado em saúde têm a capacidade cognitiva para ler, entender e agir sobre a informação que recebem ou constroem – habilidades essas, determinantes

Direitos da comunidade LGBT+ em pauta nos Estados Unidos da América  A suprema corte norte americana decidiu reforçar leis trabalhistas em defesa de gays e transgêneros no país. Caso empregadores executem demissões pautas pelo preconceito contra esses grupos, terão de responder penalmente devido à infração dos direitos civis do funcionário. Esse avanço social foi conquistado após 67% da Suprema Corte dos Estados Unidos julgarem esse tipo de demissão como criminosa.  Nesse contexto, cria-se uma bipolarização. De um lado, a administração de Donald Trump é favorável ao argumento de que a Lei dos Direitos Civis de 1964 não foi planejada com o intuito de abranger questões vinculadas à orientação sexual ou mesmo transgêneros (pessoas cujo sexo biológico difere da percepção da sua própria sexualidade). Do outro lado, Neil Gorsuch, juiz do tribunal nomeado por Trump, afirma que a demissão baseada nesses motivos leva em consideração o sexo, bem como a identidade de gênero desse empreg

Mudanças nos critérios para doação de sangue por gays no Brasil? O Supremo Tribunal Federal (STF) no dia oito de maio de 2020 anulou a antiga restrição de doação de sangue realizada por homens gays. A histórica decisão foi realizada no após os juízes, majoritariamente , considerarem a regra que proibia a doação de sangue de homens homossexuais — em um período menor que 12 meses após relação sexual — como preconceituosa. O rompimento com a imposição antes sustentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério da Saúde gerou uma série de repercussões no cenário brasileiro. De acordo com Dr. Drauzio Varella, a restrição dos bancos de sangue por considerar essa orientação sexual como "grupo" ao invés de "comportamento de risco" é um resquício extremamente retrógrado, proveniente da epidemia do HIV no país. Apesar da situação atual de pandemia e de inúmeras campanhas visando a doação de sangue, infelizmente, gays ainda relatam di

Vidas Negras Importam! João Pedro, 14 anos, foi baleado pela polícia enquanto brincava no quintal com seus primos. George Floyd, 46 anos, teve como últimas palavras: “não consigo respirar” devido a um policial branco estar ajoelhado no pescoço da vítima. O que seria apenas mais dois infelizes casos de abuso autoridade policial e, sobretudo, racismo tornou-se o estopim de revoltas ao redor do mundo. Nesse contexto, pessoas clamam pelo fim do menosprezo, humilhação e, principalmente, dos assassinatos motivados pela cor da pele. Nos Estados Unidos as manifestações ultrapassaram oito dias e demonstram a intensa frustração da população frente à perpetuação do preconceito racial. Parte desses processos foram vistos como violentos pela mídia devido a atos de vandalismo como lojas saqueadas, depredação de prédios e carros em vias públicas. Devido a isso, cidades como Califórnia, Geórgia, Ohio e Nova Iorque estão sob toque de recolher em uma tentativa de conter essa expressão po