Semana XVII - Boletim DAJAF
Ser saudável é mais do que não estar doente, é deter o bem-estar físico, mental, espiritual e social. E, para isso, é essencial adquirir e se manter em busca de conhecimentos que garantam o desenvolvimento da autonomia e do senso crítico frente as tomadas de decisões que possam ter influência sobre a saúde. Portanto, a educação em saúde deve definir uma constante aprendizagem que garanta ao outro (o paciente) a responsabilidade e os direitos de consciência e ação sobre sua saúde individual e de seu meio de convivência. A partir disso, o diálogo entre profissionais e a população é fundamental para estimular o respeito à autonomia do paciente, a promoção e a proteção da saúde – o que aponta para o conceito de Letramento Funcional em Saúde (LFS).
Os pacientes com o letramento funcional adequado em saúde têm a capacidade cognitiva para ler, entender e agir sobre a informação que recebem ou constroem – habilidades essas, determinantes para melhorar a condição de saúde própria. No entanto, o LFS depende de determinantes sociais e coletivos, e exige motivação e competências básicas, como o domínio de leitura, escrita, comunicação e criticidade, as quais sabemos que não alcançam uniformemente a população do extenso território brasileiro.
Afinal, temos certeza de que, você, leitor, já passou pela situação em que alguém (seja um paciente, avó, avô, parentes ou amigos de qualquer idade), na tentativa de lhe pedir ajuda e explicar alguma condição de saúde, falhou por não conseguir entender os termos técnicos envolvidos aos montes na consulta prévia ou conectar informações fisiológicas aleatoriamente mencionadas pelo médico, que não se preocupou com sua real compreensão.
São inúmeras e frustrantes situações que poderiam ser solucionadas com a garantia do aumento no grau de LFS dos indivíduos, para que sejam atores com plena autoconsciência e capacidade diante da sua saúde, e não apenas expectadores. O baixo letramento funcional afeta o estado de saúde de um indivíduo e, portanto, merece uma atenção especial. A linguagem dos textos de saúde deve ser simples, evitando termos médicos e técnicos, pois isso implicaria que o nível educacional de quem possa ler seja sempre suficiente para o entendimento dos significados. Além disso, os profissionais de saúde têm o dever de eliminar os problemas de compreensão de instruções escritas (ou orais) sobre prescrições, medicamentos, dosagens, prevenção de doenças e preenchimento de formulários; bem como de procurar situar o paciente sobre sua condição da forma mais simples e compreensível possível.
Portanto, os profissionais de saúde devem entender e dominar a comunicação ideal para cada contexto de cuidado, falando de maneira calma e compreensível, fornecendo informações suficientes quanto ao estado de saúde de uma pessoa e certificando se há entendimento por parte do paciente acerca do seu problema.
Fontes:
Functional Health Literacy: Reflections and concepts on its impact on the interaction among users, professionals and the health system
Imagem - Penn Medicine News
Os pacientes com o letramento funcional adequado em saúde têm a capacidade cognitiva para ler, entender e agir sobre a informação que recebem ou constroem – habilidades essas, determinantes para melhorar a condição de saúde própria. No entanto, o LFS depende de determinantes sociais e coletivos, e exige motivação e competências básicas, como o domínio de leitura, escrita, comunicação e criticidade, as quais sabemos que não alcançam uniformemente a população do extenso território brasileiro.
Afinal, temos certeza de que, você, leitor, já passou pela situação em que alguém (seja um paciente, avó, avô, parentes ou amigos de qualquer idade), na tentativa de lhe pedir ajuda e explicar alguma condição de saúde, falhou por não conseguir entender os termos técnicos envolvidos aos montes na consulta prévia ou conectar informações fisiológicas aleatoriamente mencionadas pelo médico, que não se preocupou com sua real compreensão.
São inúmeras e frustrantes situações que poderiam ser solucionadas com a garantia do aumento no grau de LFS dos indivíduos, para que sejam atores com plena autoconsciência e capacidade diante da sua saúde, e não apenas expectadores. O baixo letramento funcional afeta o estado de saúde de um indivíduo e, portanto, merece uma atenção especial. A linguagem dos textos de saúde deve ser simples, evitando termos médicos e técnicos, pois isso implicaria que o nível educacional de quem possa ler seja sempre suficiente para o entendimento dos significados. Além disso, os profissionais de saúde têm o dever de eliminar os problemas de compreensão de instruções escritas (ou orais) sobre prescrições, medicamentos, dosagens, prevenção de doenças e preenchimento de formulários; bem como de procurar situar o paciente sobre sua condição da forma mais simples e compreensível possível.
Portanto, os profissionais de saúde devem entender e dominar a comunicação ideal para cada contexto de cuidado, falando de maneira calma e compreensível, fornecendo informações suficientes quanto ao estado de saúde de uma pessoa e certificando se há entendimento por parte do paciente acerca do seu problema.
Fontes:
Functional Health Literacy: Reflections and concepts on its impact on the interaction among users, professionals and the health system
Imagem - Penn Medicine News
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